Com o passar dos anos, a região dos olhos é uma das primeiras a apresentar sinais de envelhecimento. Pálpebras caídas, bolsas de gordura e flacidez incomodam esteticamente e até funcionalmente. Nesse cenário, a blefaroplastia tradicional é amplamente conhecida, mas surgem cada vez mais promessas de "blefaroplastia sem cirurgia". Mas será que isso é mesmo possível?
Neste artigo, a Dra. Lilian Cappelli explica o que é mito e o que é verdade sobre alternativas menos invasivas à blefaroplastia, e quando a cirurgia ainda é a melhor opção.
A expressão se refere a procedimentos estéticos que visam tratar a flacidez ou o excesso de pele nas pálpebras sem a necessidade de cortes ou internação cirúrgica, como:
- Plasma (jato de plasma ou plasma fracionado);
- Radiofrequência fracionada;
- Laser de CO2;
- Ultrassom microfocado (como o Ultraformer);
- Bioestimuladores de colágeno.
Esses tratamentos prometem um efeito lifting na região dos olhos, mas é preciso entender seus limites e indicações reais.
Os tratamentos não cirúrgicos podem ser eficazes para pacientes com:
- Flacidez leve a moderada;
- Linhas finas e rugas iniciais;
- Intolerância ou contraindicação à cirurgia.
Entretanto, quando há excesso de pele importante ou bolsas marcadas, a blefaroplastia cirúrgica segue sendo a opção mais definitiva.
Produtos que se dizem “blefaroplastia em creme” ou clínicas que oferecem resultados milagrosos sem nenhuma intervenção podem estar vendendo ilusões. A avaliação com uma cirurgiã plástica especializada é fundamental para entender quais opções realmente funcionam para o seu caso.
A chamada "blefaroplastia sem cirurgia" pode trazer bons resultados em casos selecionados, mas não substitui a cirurgia em situações mais avançadas. O ideal é passar por uma avaliação personalizada com um cirurgião plástico, que poderá indicar o tratamento mais seguro e eficaz para seu perfil.